A notícia de um diagnóstico de câncer pode ser chocante. Independentemente do tipo do câncer ou do estágio, ouvir as palavras ‘’você tem câncer’’ pode deixar a pessoa se sentindo perdida para o que fazer em seguida.
Vejo o dia a dia corrido das pessoas, inclusive o meu, e penso sempre em escrever sobre parar para respirar e fazer a tão famosa pausa.
Alerto meus pacientes de que é preciso fazer várias pausas no decorrer do ano. Necessitamos PENSAR, SENTIR, tomar consciência de tudo que vivemos e fazer a checagem do nosso “plano de voo”.
O mês de julho é marcado pela campanha “julho verde”. Trata-se de uma ação que nasceu para celebrar o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço (27/07). A data foi estabelecida pela International Federation of Head and Neck Oncologic Societies (IFHNOS) para informar e prevenir o câncer de cabeça e pescoço.
A reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) é o maior congresso sobre câncer, atraindo mais de 30.000 profissionais de oncologia de todo o mundo. Realizado entre os dias 31 maio e 4 de junho em Chicago (EUA), ocorreu discussões sobre os diversos temas relacionados ao câncer, como acesso a novos tratamentos.
Vou destacar aqui 2 estudos que considerei de grande impacto no tratamento do câncer de mama, que é o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo.
Na segunda reunião recebemos a Mastologista Dra. Fernanda Salum que conversou sobre os tipos de cirurgias mamárias e também tivemos aula das Fisioterapeutas Dra. Luciana Lima dos Santos e Dra. Luisa Costa sobre como prevenir o Linfedema após esvaziamento axilar.
Trata-se de um grupo para trocarmos informações, desmitificando o câncer, estabelecendo conexões entre o médido, toda equipe e pacientes. Essa primeira reunião conversamos sobre o que é Câncer e recebemos o depoimento da Bel Costa que contou sua história levando fé e esperança para quem se encontra nessa luta. Com apoio do Câncer sem Tabu, também levamos os lindos lenços que recebemos de doações.
Foi um lindo dia… Só tenho a agradecer!
Fake news prejudica diagnóstico e tratamento do câncer de mama
Entenda como falsas informações sobre curas alternativas e milagrosas podem fazer com que pacientes desistam do tratamento
Hoje em dia é comum receber e compartilhar em aplicativos como WhatsApp ou redes sociais informações que falam sobre medicamentos, alimentos, e outras várias informações sobre tratamentos de doenças de fontes duvidosas. Entretanto, as chamadas fake news (notícias falsas) chamam atenção e causam preocupação nas entidades médicas. Quando informações equivocadas chegam até um paciente com câncer, o resultado pode ser até fatal.